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Bárbara Santos, 21 anos

Bárbara Santos, 21 anos. Quando a encontrei, a Bárbara contou-me que era fã do projecto e que já tinha entrevistado a sua melhor amiga. “Sou da Graciosa e estou cá na universidade, e sei que vocês já lá estiveram porque vi as vossas fotos, e adorei!”. A Bárbara gosta muito de estar em S. Miguel, e acha que fez-lhe bem sair da sua ilha: ”eu não gostava muito de viver lá, desde os 12 anos que quero sair da Graciosa, porque desde cedo que deixei de identificar com a mentalidade da ilha. Adoro estar aqui estou também a tirar Relações Públicas, como a minha amiga que entrevistaste. E Domingo tenho a Benção das minhas pastas!” disse com um sorriso contagiante. Assim, a mudança para S. Miguel não lhe foi nada difícil, sente-se bem aqui e fez logo amigos. "Sinto São Miguel quase como a minha casa. Desde que estou a viver aqui, sinto muitas saudades da minha ilha, comecei a dar mais valor à minha terra depois de sair. Quer dizer, se me perguntares se quero fazer uma vida lá, não quero!, mas gosto muito quando regresso”. No futuro, pretende ficar aqui para estagiar, mas depois pensa ir mais longe: “estou a pensar ir para Lisboa fazer um mestrado, e depois estou a pensar emigrar, estou a pensar em Dubai ou Quatar. Eu adorava ser hospedeira nestes países, passar por essa experiência. Não sei se vou conseguir, mas vou tentar. E depois quando voltar, gostava de viver em Lisboa uns anos, mas ainda não sei. Eu gostava de fazer vida em São Miguel porque adoro a ilha, adoro as pessoas, e a nossa felicidade depende também das pessoas que nos rodeiam e que vamos conhecendo”, disse-me ela decidida. Como se vê, é uma pessoa que planeia bastante os seus passos e o seu futuro: "tento seguir sempre o meu coração, por isso acho que sei sempre o que quero. Sou uma pessoa muito intensa, e isso ajuda-me a tomar decisões e não me arrependo!", diz no mesmo tom determinado. Neste momento, tem paz, saúde, amigos e isto basta-lhe. "Eu aqui sou feliz. E este contraste natureza/cidade de Ponta Delgada enche-me a alma, como a mentalidade mais aberta das pessoas. Conseguimos encontrar sempre gente diferente, o que me deixa muito feliz. Mesmo fazendo muitos planos, sinceramente não sei onde vou estar daqui a 10 anos, mas o que me importa mesmo é que esteja feliz e realizada no meu emprego”. Obrigado pelo teu tempo e nunca percas esse sotaque tão característico!

Ponta Delgada. 15 de Abril de 2016
Rui Soares


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