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Zélia Borralho, 65 anos

Zélia Borralho, 65 anos. Encontrei a D. Zélia a passear o seu Wiki no Jardim António Borges. Perguntei-lhe o porquê de um nome tão original: “ele apareceu na minha vida na altura do Wikileaks, nasceu naquela altura, então ficou assim!” disse-me ela a sorrir.
Alentejana de gema, é de Vila Viçosa, sítio que diz nunca querer deixar, apenas o trocaria pelos Açores, porque “tenho uma filha cá já há 12 anos que é professora, e, como já estou reformada, às vezes venho cá passar umas temporadas. Não conhecia os Açores antes mas agora adoro, tenho trazido muitos amigos cá, acho que São Miguel é uma ilha linda!”
Reformada da função pública - administrativa na área educacional, confessa que não sabe se era boa profissional porque nunca gostou muito do trabalho que fez toda a vida, "na altura em que estabilidade dizia algo". Continua dizendo: “gostava de ter sido psicóloga, qualquer coisa ligada à actividade física ou até mesmo agricultora, porque os meus pais eram agricultores”
Sobre a sua vida, contou-me que se separou quando as filhas ainda eram pequenas: "foi uma vida dedicada a elas e ao trabalho, reformei-me um pouco mais cedo porque tive um problema grave de cancro há 14 anos - e digo que nunca estou curada, não me sinto curada nem sinto que venci nada mas parece que sim... não há dia que não penso no assunto, é um medo muito grande, mas todos os dias vou vencendo. Agradeço à equipa do Dr. Eduardo Barroso!", conta-me.
Sobre o futuro e a sua realização pessoal diz: “hoje em dia vou sendo feliz e realizada aos bocadinhos, mas se calhar vejo a minha realização nas minhas filhas... as duas fazem o que gostam, coisa que nunca tive oportunidade e gosto de as ver alegre, felizes, sinto-me realizada porque dei muito de mim naquela altura, mas agora há uma compensação muito boa". Muito Obrigado pela partilha!

Ponta Delgada. 4 de Fevereiro de 2016
Rui Soares


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