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Dandara Amorim Veiga, 19 anos

Dandara Amorim Veiga, 19 anos. "Sim, os sonhos são possíveis de alcançar". E fazendo jus ao nome que tem - Dandara é nome de uma guerreira brasileira - irá conseguir prová-lo: na dança. Natural do Brasil mas com um talento universal, os seus movimentos destacam-se de uma forma indescritível. No palco, está presente sempre com um sorriso rasgado demonstrando toda a sua alegria. E, em 2011, percebeu qual era o foco da sua vida. "Sempre gostei de dançar mas não tinha condições para o fazer. Durante um ano, a minha avó ajudou-me. Mas depois tive de começar a trabalhar numa marcenaria (na transformação de madeira) para poder pagar a formação de ballet". Mais tarde, começou a participar em concursos e ganhou a maioria deles. "Tive uma professora que me ajudou imenso, principalmente nos gastos necessários. Ela foi, sem dúvida, um anjo para mim". E foi num desses concursos que conheceu uma jurista, de Itália, que transformou a vida. "Ela apostou bastante em mim. Levou-me a Florença, o que me permitiu conhecer melhor o meio. Depois regressei ao Brasil. Além dos estudos dava aulas de ballet e, como tinha aprendido a costurar com a minha avó, comecei a fazer fatos para outros colegas da dança: Ganhava algum dinheiro e podia continuar a dançar". Foi em Montana que, ao ganhar um concurso, conseguiu uma bolsa com a escola Annarella (em Leiria), o que permitiu pagar a viagem para Portugal. "Cheguei em Janeiro deste ano, fiquei dois dias no aeroporto, passei lá o meu aniversário", conta, sorrindo. E reforça: "este esforço está a valer a pena. Tenho noção que a carreira de bailarina é curta e quero aproveitar ao máximo. Praticar para ser cada vez melhor. E, quem sabe, conseguir ir para Nova Iorque e fazer carreira de bailarina profissional". E é com alguma emoção que conclui "só quero ser feliz no palco".

Leiria, 19 Março 2016
Rui Miguel Pedrosa


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