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João Filipe, 33 anos

João Filipe, 33 anos. Por diversas vezes me cruzei, na rua, com o João. E sempre pensei que um dia o iria abordar. Quem olha para o João tem, garantidamente, uma ideia errada da pessoa que ele é. E eu disse-lhe isso. Mas, percebi no decorrer da conversa, que já está habituado a esse tipo de preconceito. “A exclusão social, que sentia – sim, sentia, com o tempo ultrapassei isso – era recorrente. As pessoas constantemente sentem necessidade de se sentirem apreciadas pelos outros ou estarem inseridas num grupo”. E reforça, ao dizer que, as redes sociais vieram contribuir para isso. “Na realidade as pessoas estão todas sozinhas e acham que estão inseridas. Na maioria dos casos não têm noção do que realmente estão a fazer. É tudo supérfluo e ridículo. No meu caso deixei de usar quando percebi que estava a entrar nessa rotina. Acho que as pessoas se deixaram alienar daquilo que é realmente importante”. E explica que muitas das vezes vemos coisas, nos filmes, que consideramos ser ficção, mas que basta estarmos atentos para perceber que praticamente tudo já é uma realidade.
Revela que um dos assuntos que mais lhes desperta interesse é o avanço científico da física quântica. “Todos nós somos energia de forma a parecer matéria. Somos feitos de água. A água é um ser tão inteligente que há quem diga que a água nos criou para se fazer mover pelo planeta”. Não troca um bom livro pela internet. “As pessoas acham que o conhecimento se baseia apenas nos livros da escola. Mas há muito para além disso. E aí entra a parte de sermos autodidatas no que diz respeito ao conhecimento”.

Leiria, 8 Fevereiro 2016
Rui Miguel Pedrosa


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