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Casey Hartnett, 34 anos

Casey Hartnett, 34 anos. Conheci o Casey circunstancialmente há uns 4 anos até voltar a encontrar-lo e aí decidi que a história dele devia ser conhecida, porque para mim continuava a ser um estranho. Americano, escolheu os Açores como a sua nova casa. Ainda fala pouco português: “Rui, as pessoas não me percebem com o meu sotaque” diz-me ele a rir e a experimentar dizer “Galão” em Português.
Conta-me que “estou aqui nas ilhas porque eu amo isto, os Açores para mim são o melhor do mundo e de todos os locais aonde já fui é encontro a melhor qualidade de vida, estou aqui há 4 anos, e para mim isso é realmente o meu hub, daqui consigo fazer algum trabalho humanitário um pouco por todo o mundo, basicamente agora que ando na zona dos Himalaias, e hoje já viajo de novo para o Nepal, Índia, Butão, Vietname, tens de vir comigo, dude”, diz ele, a tentar convencer-me.
“Eu vivia nos E.U.A, mas viajei muito, e não estava a gostar da minha situação. Adoro ilhas, e elas tendem a ser mais intocadas, com culturas mais ricas e com um ritmo mais calmo de vida. Então, mudei-me para cá e para mim é quase como Havai, mas o fuso horário é a frente do dos E.U.A, por isso, é fantástico. Posso trabalhar em todo o mundo a partir dos Açores! Eu estive em São Miguel primeiro e depois mudei-me para as Flores, porque eu quero abrir, basicamente um jardim botânico/ jardim de esculturas, e trazer pessoas incríveis de todo o mundo para contribuir. Assim, nas Flores, queremos ter um centro criativo para pessoas criativas” conta-me ele, empolgado para depois continuar; “Nas Flores eu trabalho muito, eu tenho 5 trabalhos diferentes, tentando controlar tudo, os meus negócios, a ONG, é uma loucura, mas eu amo viver lá, é perfeito para mim!”
“Hoje já me vou embora para a India, para a zona norte, Nepal, Vietnam, Butão. Basicamente, nestes locais há uma madeira chamada “agarwood”, e provavelmente é a madeira comercialmente mais valiosa no mundo, e está em perigo, por isso queremos fazer com que a espécie se desenvolva de novo. É muito antiga, e estamos a re-plantar, para as árvores quando crescerem serem colocadas em Mosteiros, e no Butão também, mas nós queremos que ai os monges defendam os viveiros. Depois queremos colocar as plantas, quando forem mais velhas, nos Mosteiros.” Sobre o futuro, diz-me: "Dude, eu não quero estar neste mundo maluco, as pessoas são loucas” dando gargalhadas: "Eu não sei onde eu vou estar, mas penso que vou estar entre as Flores e a zona dos Himalaias, tornando as Flores a minha casa". Casey, eu vou contigo na próxima vez, está combinado. Boa viagem!

Ribeira Grande. 31 de Janeiro de 2016
Rui Soares


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