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Márcia Dias, 34 anos

Márcia Dias, 34 anos. Numa conversa rápida, depois de interromper a refeição, fiquei contente quando me disse que já tinha ouvido falar do projeto. Conta-me que é educadora de infância, não escondendo que passou uns dias difíceis durante o período que esteve desempregada. Revela até que chegou a pensar em desistir da profissão. Mas imediatamente, com um sorriso, diz que conseguiu ultrapassar essa fase. “Não sei se posso dizer que sempre quis ser educadora de infância. Houve uma altura em que estava indecisa e não sabia se queria seguir psicologia. Mas talvez por influência da minha tia, que era ama, aliado ao facto de gostar imenso de crianças, acho que acabei por optar por educadora de infância. E, felizmente, agora tenho a sorte de trabalhar no que realmente gosto”, afirma. Já está a trabalhar na área há 10 anos e não deixa de referir que reconhece ser um luxo poder trabalhar perto de casa. “Trabalho com crianças entre os 3 meses e os 10 anos e posso dizer que cada vez gosto mais de crianças. Apenas lamento que, por vezes, as pessoas não valorizem o nosso trabalho. Talvez nem tenham noção da importância dele porque pensam que devemos passar o dia a brincar. Mas na realidade é uma fase muito importante na educação das crianças. E cabe-nos contribuir de uma forma positiva para essa fase de crescimento e de forma a complementar a educação que deve haver em casa”, considera. Márcia conta ainda que, de uma maneira geral, “há diversos casos de pais que se desculpam com a vida agitada e o stress. Mas é importante que tenham a noção que os devem deixar crescer, e até mesmo deixá-los fazer as suas birras”. E termina com uma advertência a todos os pais: “Acima de tudo, é preciso saber dizer ‘não’ nas alturas certas”.

Alcobaça, 4 Junho 2016
Rui Miguel Pedrosa


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