Katrin - 30 anos
É alemã e vive em Hamburgo e namora com um português.
Licenciou-se em música com a vertente de ensino e é neste momento professora.
Para além das suas aulas é voluntária no apoio aos refugiados mas de uma forma diferente e original.
Ela organiza há cerca de 4 meses, às quintas-feiras de todas as semanas, sessões de Musico-Terapia para refugiados.
Começou com esta prática quando fazia voluntariado na ilha de Lampedusa, na Itália. Lá dava as suas sessões em tendas improvisadas porque em novembro/dezembro já fazia bastante frio.
Os instrumentos usados nas suas sessões são todos de percussão (tambores, pandeiretas, etc). Porquê?! "Estes instrumentos para além de, quando trocados, transmitirem adrenalina, transmitem também bastante calma e é aí que é aproveitado para descomprimir todo o stress".
Agora em Hamburgo dá as suas sessões numa sala que lhe foi emprestada no seu actual emprego e conta em cada sessão entre 8 a 15 refugiados vindos da Síria, Líbano, Afeganistão etc. "Não há a barreira da língua entre nós porque falamos muito pouco, a meio da sessão já conseguimos perceber o que cada um está a sentir pela maneira como toca o instrumento."
Todos os instrumentos utilizados foram conseguidos graças a apoios não governamentais como lojas e escolas de música.
Parabéns pela iniciativa. É sem dúvida uma forma de ajudar "sem atrapalhar".
Hamburgo, 17 de fevereiro de 2016.
João Porfírio
É alemã e vive em Hamburgo e namora com um português.
Licenciou-se em música com a vertente de ensino e é neste momento professora.
Para além das suas aulas é voluntária no apoio aos refugiados mas de uma forma diferente e original.
Ela organiza há cerca de 4 meses, às quintas-feiras de todas as semanas, sessões de Musico-Terapia para refugiados.
Começou com esta prática quando fazia voluntariado na ilha de Lampedusa, na Itália. Lá dava as suas sessões em tendas improvisadas porque em novembro/dezembro já fazia bastante frio.
Os instrumentos usados nas suas sessões são todos de percussão (tambores, pandeiretas, etc). Porquê?! "Estes instrumentos para além de, quando trocados, transmitirem adrenalina, transmitem também bastante calma e é aí que é aproveitado para descomprimir todo o stress".
Agora em Hamburgo dá as suas sessões numa sala que lhe foi emprestada no seu actual emprego e conta em cada sessão entre 8 a 15 refugiados vindos da Síria, Líbano, Afeganistão etc. "Não há a barreira da língua entre nós porque falamos muito pouco, a meio da sessão já conseguimos perceber o que cada um está a sentir pela maneira como toca o instrumento."
Todos os instrumentos utilizados foram conseguidos graças a apoios não governamentais como lojas e escolas de música.
Parabéns pela iniciativa. É sem dúvida uma forma de ajudar "sem atrapalhar".
Hamburgo, 17 de fevereiro de 2016.
João Porfírio
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