Cecília Gomes, 53 anos - É casada e tem 4 filhos e uma neta. Trabalha a vender farturas desde dos seus 18 anos e diz que já correu o país de “lés a lés”. De Portimão até a Vila do Conde, participa nas principais feiras de cada cidade.
Nesta profissão acabou por conhecer o seu marido que atualmente também a ajuda na confeção e na venda de farturas, e têm a sua própria rulote.
Curiosamente, os seus 4 filhos também seguiram os passos dos pais. Cada um tem o seu negócio, e o nome das rulotes são todos parecidos, todos à volta do nome de família “Gonçalves”.
Enquanto conversava com a D. Cecília chegaram uns clientes que não foram de todo bem educados e posteriormente perguntei se costuma ser assim, se sente que os clientes cada vez mais são indelicados ou até mal educados, ao que ela me responde que “todos os dias temos de engolir sapos, o freguês tem sempre razão e nós temos de o servir e digamos que... calar”.
Lisboa, 18 de janeiro de 2016
João Porfírio
Nesta profissão acabou por conhecer o seu marido que atualmente também a ajuda na confeção e na venda de farturas, e têm a sua própria rulote.
Curiosamente, os seus 4 filhos também seguiram os passos dos pais. Cada um tem o seu negócio, e o nome das rulotes são todos parecidos, todos à volta do nome de família “Gonçalves”.
Enquanto conversava com a D. Cecília chegaram uns clientes que não foram de todo bem educados e posteriormente perguntei se costuma ser assim, se sente que os clientes cada vez mais são indelicados ou até mal educados, ao que ela me responde que “todos os dias temos de engolir sapos, o freguês tem sempre razão e nós temos de o servir e digamos que... calar”.
Lisboa, 18 de janeiro de 2016
João Porfírio
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