André S., 20 anos, Tomar. Um grupo de universitários chamou-me a atenção enquanto estavam, no meio do jardim, numa autêntica “ramboia” e a fazer brincadeiras. Achei que seria interessante fazer um retrato de um dos participantes e perceber também qual a opinião dele sobre as brincadeiras e as praxes académicas. Nessa altura, o André destacava-se no meio deles, ele tinha um adereço com piada, tendo em conta a altura - natalícia - em que estamos. O ndré gostou da ideia e prontificou-se logo a falar e a deixar-se fotografar. Optei por encaminhar o diálogo para as praxes e para as brincadeiras, que ele considera que “são para manter e mostrar aos caloiros a tradição”. Diz: “não sou contra, acho que servem para unir e conhecer gente”. E em alguns casos, ajudam a ultrapassar o facto dos estudantes estarem longe de casa, apoiando-os no conhecimento de pessoas novas e facilitando a integração nos grupos. Censura as praxes mais violentas porque "não ajudam em nada". E revela que, felizmente, nunca passou por nenhuma dessas situações.
Leiria, 11 Dezembro 2015.
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