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Gonçalo Simões, 17 anos

Gonçalo Simões, 17 anos – Encontrei o Gonçalo a participar numa manifestação de jovens por melhores condições de trabalho e chamou-me à atenção o seu cabelo “Sou punk, estudo e toco bateria no grupo - Os Dreamers.” Perguntei-lhe se tocavam música punk “Começamos há pouco tempo e para já não tocamos nada punk, só covers de bandas como Pink Floyd, Supertramp, Beatles etc”. Perguntei-lhe se dava muito trabalho ter o cabelo assim “Normalmente demoro vinte minutos a meter o cabelo... assim, meto laca e depois secador para ficar assim fixo, ah e durmo sempre de lado”. Disse-me que estava a frequentar o curso de ação social e perguntei-lhe se o seu ar punk não iria assustar aqueles que pretende ajudar “um gajo pode ser punk, ter um ar duro, andar à biqueirada nas festas, mas nada disso tem de interferir na minha forma de ajudar. Eu quero ajudar os mais novos a ter um futuro melhor e por isso também participo nesta manifestação”. Perguntei-lhe se tinha alguma história engraçada que me quisesse contar: “Uma noite queria sair à noite mas a minha mãe não me deixava, então disse que ia dormir a casa de um amigo meu e fui sair. Saí, bebi e às 6 da manhã fui ter a casa desse amigo, bati com bue força à porta e ele apareceu todo assustado a perguntar o que eu estava a fazer ali em casa dele àquela hora, como não saiu comigo não se lembrava da nossa combinação. Ele tinha a avó em casa e quando ela apareceu a perguntar o que se passava ele inventou que eu tinha lá aparecido assim tão cedo para irmos correr. Conclusão, ficamos os dois na rua até às nove da manhã, eu meio bêbado e ele lixado comigo e com frio!”. 

Lisboa, 31 de março de 2016
Miguel A. Lopes


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