Rashedul Alam, 27 anos. É natural do Bangladesh e vive em Portugal há apenas 9 meses. Veio para cá somente para conseguir melhores condições de vida. Quando lhe perguntei a razão de ter vindo para o nosso país, este encolheu os ombros e disse que era um país seguro, que já tinha ouvido dizer que as pessoas cá eram amáveis e simpáticas e principalmente que era um país “bom para o negócio”.
Veio completamente sozinho, apesar de solteiro e sem filhos, deixou os seus pais no país natal enviando todos os meses o dinheiro que consegue arrecadar por aqui. “Estou aqui para ajudar a minha mãe e o meu pai, são a minha única família”.
Apesar da conversa ter sido toda em ingês, o Rashedul já fala bastante bem português. “Há uma escola no Martim Moniz para pessoas como eu que são adultos e têm que aprender português, o professor é português e tenho colegas de Marrocos, da Rússia, da Roménia e da Síria também”.
Abriu esta loja de conveniência há cerca de 5 meses e por aqui tem conseguido ficar.
Perguntei-lhe se tinha alguma licenciatura e emocionado mas a sorrir disse que “Sim. Formei-me em medicina mas não há trabalho em Bangladesh...”
Boa sorte Rashedul e que consigas trabalhar na tua área de formação.
Lisboa, 10 de fevereiro de 2016
João Porfírio
Veio completamente sozinho, apesar de solteiro e sem filhos, deixou os seus pais no país natal enviando todos os meses o dinheiro que consegue arrecadar por aqui. “Estou aqui para ajudar a minha mãe e o meu pai, são a minha única família”.
Apesar da conversa ter sido toda em ingês, o Rashedul já fala bastante bem português. “Há uma escola no Martim Moniz para pessoas como eu que são adultos e têm que aprender português, o professor é português e tenho colegas de Marrocos, da Rússia, da Roménia e da Síria também”.
Abriu esta loja de conveniência há cerca de 5 meses e por aqui tem conseguido ficar.
Perguntei-lhe se tinha alguma licenciatura e emocionado mas a sorrir disse que “Sim. Formei-me em medicina mas não há trabalho em Bangladesh...”
Boa sorte Rashedul e que consigas trabalhar na tua área de formação.
Lisboa, 10 de fevereiro de 2016
João Porfírio
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