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Flemming W.


Flemming W. 60 anos. Encontrei-o sentado no banco onde Antero de Quental se suicidou, contei-lhe a história e prometeu-me que ia pesquisar sobre Antero. No meio da conversa disse-me que já tinha estado nos Açores a 20 anos atrás e que agora.. “you have too much cement, but still a paradise”. Chegou hoje aos Açores para a sua segunda vida vindo da pequena ilha de Læsø (Dinamarca) com apenas cerca de 3000 habitantes entre a Dinamarca e a Suécia. É reformado da industria metalúrgica mas passou os últimos anos como pescador. Numa sucessão de eventos em que inclui a morte do seu melhor amigo e de “chatear” as pessoas erradas em Læsø sendo publicamente contra a implementação de um parque natural que iria retirar aos pescadores o seu local de trabalho, tornou-se, segundo as palavras do próprio, um refugiado dinamarquês nos Açores. Agora só quer encontrar uma pequena quinta com uma casa e árvores de madeira para dar seguimento a sua segunda vida. Espero que sejas muito feliz Flemming. 


Ponta Delgada, 2 de Dezembro de 2015.
Rui Soares

 

 

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